Eu escrevi aquela canção,
Numa noite qualquer, olhando para a lua tão branca...
Eu desenhei no teto, na parede, no chão...
A tua face tão suave, te venerei como a uma santa...
Disse que te odiava,
Só para tu conseguires algo melhor...
Mas quanto mais você me olhava,
Sentia-me culpado, talvez até com dó...
As duas das milhares faces que tu tens
Eu decorei, só de vê-las passar por mim...
E entre os teus infinitos "vai e vens"
Decidi por um finito, um fim!
Tu cais da sua quase impenetrável grandeza...
E sabia que és, ainda tenta me dar a mão, que um dia se recusou...
Agora, quem não te estendes as mãos, sou eu...
Assim, não mais...
A tua que se fechou,
Virou a minha que se fecha
Transformando-se em punhais...
Mais um ato nessa peça?
Éder Augusto Tascio
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12 comentários:
Belo Texto
www.omicomedia.com
muito bom!
Gostei, você tem muita criatividade!
Que texto lindo, pasmei! Você escreve muitíssimo bem! adoro pessoas que escrevem assim :D
@Jeniffer Haddad
obrigado pelo elogio! :)
Nossa, adorei de verdade... você tem um dom imenso de escrever.
Parabéns, bj.
parabéns pelo belo poema.
"Disse que te odiava,
Só para tu conseguires algo melhor...
Mas quanto mais você me olhava,
Sentia-me culpado, talvez até com dó..."
Adorei essa estrofe. Parabéns pelo poema, muito bonito.
que lindo , me indetifiquei *-*
seguindo :*
Não conhecia..
Mas é beem bacana...*--*
Belissiímo poema..
http://redesenhei.blogspot.com
Muito bonito o seu texto!!!! Parabéns pelo blog. Abraço.
Vocabulário invejável e rimas ricas, só poderia resultar num poema assim. Confesso que li muitos, mas este em especial me chamou atenção.
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